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sexta-feira, 30 de julho de 2010

ADJUNTO ADEJÃ MESTRE FRÓES

Ministro Adejã - Mestre Froes.jpgimages (1).jpg



HISTÓRICO DO ADJUNTO ADEJÃ MESTRE FRÓES

HISTÓRICO MEDIUNICO
Meus irmãos em Cristo Jesus,
Salve Deus!
Estou apresentando, a seguir,  a pedido de muitos missionários e missionárias, um resumido histórico da minha trajetória como médium na Doutrina do Amanhecer,  paralelamente aos fatos e acontecimentos bons  ocorridos até a presente data, não com interesse de aparecer ou coisa semelhante e, sim, como meio de mostrar aos novos e lembrar às minhas irmãs e irmãos veteranos o grande esforço e dedicação de nossa querida Mãe Clarividente, para nos trazer o verdadeiro conhecimento cabalístico e da vida fora da matéria. Siga os seus ensinamentos:humildade, tolerância e amor. A humildade e a tolerância, segundo ela, são envelopes que nos conduzem ao amor, o amor incondicional e este é a mola que move o Universo, a energia que harmoniza os três reinos de nossa natureza, nos proporcionando a faculdade da cura desobsessiva e da cura do plexo físico. Alguns irmãos afirmam que, se estamos na Terra não conseguiremos ter o amor incondicional, porque é uma característica dos espíritos de luz. Puro engano, a nossa Mãe nos ensinou que somente nos libertamos quando nada mais temos a fazer na Terra, quando o espírito se liberta das forças animais. O homem pode constantemente sentir a força vital (animal), a força da terra e ter o amor incondicional, de forma natural e espontânea, uma coisa  não elimina a outra. Como é um resumo, peço desculpas por estar omitindo muitos detalhes neste relato e o nome de muitos irmãos e irmãs que participaram, também, dos diversos acontecimentos aqui descritos, apenas estou querendo passar, principalmente,  uma noção geral de tudo que vivenciei e a nossa Mãe nos trouxe e fez, durante um breve período de sua vida e ultima etapa de sua jornada física neste Planeta.
Ingressei na Doutrina em dezembro de 1.973 após duas consultas com Tia Neiva e realização de trabalhos especiais nos Tronos. A segunda consulta foi determinante, quando ela me esclareceu da necessidade de participar dos  trabalhos espirituais, mostrando-me que somente através do desenvolvimento da  mediunidade poderia solucionar os inúmeros problemas que tanto me afligia no momento e outros que estariam por chegar, mesmo assim, antes de ingressar, apenas pela ação do trabalho especial fui surpreendido por um  fenômeno,  aconteceu uma cura desobsessiva, um dos principais problemas que me consumia naquele momento desapareceu de imediato,  o que  ajudou na minha decisão de ingressar  na Doutrina do Amanhecer.
Naquela época não existia instrução teórica no desenvolvimento, comecei direto pela prática, fazendo convite da entidade, puxada do sofredor, a doutrina (evangelização), a chave de entrega do sofredor, o passe magnético, quando em 27/09/1974, recebi a Iniciação Dharma-Oxinto, realizada por Tia Neiva, ainda no templo de madeira. Antes da minha iniciação presenciei a realização do primeiro ritual para entrega do Diploma do Doutrinador, seguido de outros. Desta data para frente iniciou-se a construção do novo Templo e os trabalhos foram transferidos para o pomar, ao ar livre, debaixo das mangueiras. Passados alguns meses, basicamente no ano de 1.975, os trabalhos retornaram ao local anterior já no  novo Templo,  com algumas partes ainda sem telhado. No Castelo dos Devas o Mestre Barros já fazia os primeiros registros dos médiuns, com a função de Coordenador e, em seguida  Filho de Devas.
Neste mesmo ano, a nossa Mãe Clarividente dava início aos preparativos para uma nova etapa, o Mestrado. Começava chegar as primeiras orientações dos Planos Espirituais e, em uma de suas aulas, no domingo, fui chamado por ela, no Radar, quando me perguntou se gostaria de ser um Devas e, ao responder que “sim”, ela pediu ao corpo mediúnico presente uma salva de palmas, informando-me que a partir daquele momento eu teria que assistir todas as suas aulas e atender as suas convocações, quando necessário. Assim foi realizada a minha consagração como  Filho de Devas. A seguir, Barros e eu fomos convocados por Tia Neiva para definir  as classificações, as Falanges do Mestrado, os grupos dentro de cada Falange, quando fomos classificados como 1º e 2º Filhos de Devas e a partir daí preenchemos as demais vagas. Fizemos muitas reuniões com Tia Neiva para definir os Orixás, as atribuições de cada falange, classificar os médiuns e receber dela o ritual da Elevação de Espadas e, em 30/10/1975 foi realizada a 1ª Elevação no Templo Mãe, porém não tive condições de ser consagrado na referida data, por falta de indumentária, ocorrendo somente em 01/01/1976. Antes deste acontecimento já tinha participado, também, junto com o Barros, da preparação das primeiras Falanges Missionárias (Nityamas, Magos e Samaritanas) que foram trazidas para conduzir os rituais e compor o Aledá para a Elevação de Espadas. Posteriormente, cada Falange Missionária existente hoje foi chegando,  conforme a necessidade dos trabalhos e rituais que iam sendo implantados, sendo entregue após a consagração dos Adjuntos Alufã-Barros e Adejã-Fróes, a responsabilidade pela emissão,  pelo desenvolvimento, atribuições e eventos designados a cada missionária.
Neste meio tempo a construção da Estrela Candente já estava em andamento e foram realizadas várias Elevações de Espada até sua inauguração em 1º de maio de 1.976. Antes deste evento participamos junto com Tia Neiva e o corpo mediúnico de alguns ensaios para definir as instruções sobre o ritual, o que deu origem mais tarde à Lei da Estrela Candente.  Logo em seguida foi construída a Cabala, hoje Turigano, representando o Oráculo de Delfos, onde os mestres, na maioria consagrados Adjuntos em 1.978, fizeram a primeira transferência de forças ou heranças, conforme texto abaixo:

As orientações sobre o mestrado não paravam de chegar da espiritualidade e sempre estávamos ao lado da Tia Neiva para elaborar as emissões, formar as falanges missionárias, fazer as devidas anotações sobre leis e rituais e receber instruções para o Ritual do 1º de Maio de cada ano,  nas reuniões no Templo ou na Casa Grande. Cada ano, segundo a nossa Mãe, revivemos, nesta data, as heranças de uma ou mais encarnações.  Por exemplo, o 1º Maio de 1.980, revivemos Veleda, a conjunção de 5 raízes, o prenúncio do 5º ciclo.
Ainda no ano de 1.976  o Nestor (1º Mestre Jaguar) foi autorizado a ministrar aulas de centúria ( Pré-centúria), realizando em torno de 3 a 4 cursos antes da primeira consagração. Paralelamente à realização dos cursos, a nossa Mãe Clarividente ia recebendo o nome dos Povos que, segundo ela, eram Cavaleiros com 3 ou 4 metros de altura   que  representavam as forças das águas, das matas, das cachoeiras, do ouro e da prata etc. e em 30/10/1.977 foi realizada a 1ª Consagração de Centúria, da qual participei como Devas, juntamente com Barros, Capuchinho e Jorgito, na montagem/execução do ritual, quando fomos consagrados centuriões.
Um pouco antes da data acima mencionada, alguns mestres que foram consagrados começaram a se definir na execução das atribuições no Templo e na Estrela Candente,  destacando-se nos comandos dos trabalhos,  buscando suas heranças e logo após algumas Consagrações de Centúria, no final do 1º trimestre de 1.978, aproximadamente, nossa Mãe Clarividente nos chamou para trabalhar na formação dos Adjuntos Koatay 108 Raio Adjuração Rama ou Raja 2000 (Arjuna Rama ou multiplicação divina), na implantação da estrutura hierárquica do Amanhecer,  como doutrina iniciática, com o objetivo de se obter uma maior manipulação de energias, a força decrescente.  De uma forma geral, a referida estrutura era composta dos seguintes mestres: Tia Neiva, Trinos Presidentes e Trinos Herdeiros, Adjuntos, 7º raios, 6º raios, Ninfas e Ajanãs. O trabalho foi intenso até a data da Consagração em 1º de Maio de 1.978. Nesta época já existia em torno de 5.000 mestres e para se definir quem eram os Adjuntos, os Sétimos de cada Adjunto, os Sextos de cada Sétimo, os Ajanãs e Ninfas para cada Adjunto, tivemos que transportar os arquivos do Templo para a Casa Grande, onde Tia Neiva nos orientava na montagem do organograma, no formato oval semelhante ao Templo. Lembro muito bem que junto com o Capuchinho (in memória) fomos até um profissional (desenhista) para transferir a estrutura montada para papel manteiga, com a finalidade de se fazer cópias reduzidas para o preenchimento dos nomes de cada Adjunto e componentes. Na gráfica do Jorgito foi impresso o Sol Simétrico, contendo o nome  dos Trinos Presidentes, Trinos Herdeiros e Adjunto e no dia do ritual todos assinaram, na presença da Clarividente,  para certificar a consagração de cada mestre Adjunto. Com o desencarne da Tia Neiva não sabemos onde foi parar o original do organograma. Em fim, relacionamos todo corpo mediúnico por Adjunto e fizemos um quadro na entrada da Estrela Candente para o posicionamento dos componentes. O ritual teve início às 6 horas da manhã e término às 10 horas da noite e foi realizado no Santuário (Oráculo de Amon Ra), local situado no Lago de Iemanjá, no sentido oposto à Pirâmide, onde o Adjunto pediu a permissão para se espiritualizar, fazendo o juramento em frente à Clarividente e, próximo à Cabala, colocamos três tronos (Vale dos Reis), onde os Trinos Tumuchy, Araken e Sumanã,  entregava a Lei do Arjuna Rama, devidamente assinada, após se espiritualizar no Oráculo de Amon Ra e sua solicitação em nome da Mãe Clarividente. A nossa Mãe não se afastou do local durante todo o ritual. Segundo ela qualquer deslize seria muito perigoso, porque foi aberto um portal de desintegração de forças, onde as heranças chegavam e eram manipuladas e transformadas em eflúvios luminosos. Dois meses após foi realizada uma nova consagração para a transferência dos Rajas para Ramas. Todos receberam a classificação de “ADJUNTO KOATAY 108 RAIO RAMA ADJURAÇÃO”, incluindo os que eram “Solitários Decrescente”.
Os ensinamentos chegavam incessantemente através de nossa Mãe Clarividente, por cartas, aulas no Templo, na Casa Grande. Após o Trabalho Oficial, acompanhávamos a Tia até a Casa Grande, com o pretexto de tomar um cafezinho, onde as instruções continuavam até 4 ou 5 horas da manhã, o que apelidamos de “CORUJÃO” e o café com leite e pão tinha um sabor muito especial. Nestes corujões recebíamos muitas lições e algumas vezes tínhamos a presença do Pai Seta Branca, Pai João, Mãe Tildes, Tiãozinho e outros trazendo novos trabalhos e decisões importantes para a Doutrina, inclusive fazíamos muita  mentalização em favor dos nossos governantes. Em alguns momentos manifestavam, também, espíritos sofredores, como um ex-colega de trabalho do Mestre Mário Sassi.
Após a Consagração foi permitida, por um período, a migração  dos componentes de um para outro Adjunto, com a finalidade de ajustes. Contudo, somente em maio de 1.984, com o surgimento da Lei Dharma Oxinto restringiu-se por completo a mudança de Adjunto, com exceção dos  casos excepcionais, após avaliação de Tia Neiva e dos Trinos Presidentes.
Sem muita precisão nas datas, a partir do final de 1.978 até 1.985 muitos fatos e eventos ocorreram, destacando-se os seguintes:  Os Trinos Presidentes recebem o título de Arcanos e posteriormente os Adjuntos. Em seguida chegaram os Cavaleiros dos Trinos e Adjuntos, dando nova forma às emissões. Os 7º Raios e 6º Raios começaram a emitir com o mesmo Cavaleiro do Adjunto, utilizando os prefixos “Randyê” e “Katon”, respectivamente. Algum tempo depois os Trinos e Adjuntos recebiam o nome dos seus Ministros e a cada classificação a emissão sofria os ajustes necessários sob a supervisão da Clarividente e elaboração dos Adjuntos Alufã, Adejã. Mais um pouco, vieram os Cavaleiros na individualidade com o prefixo “Anday”  e para o Ajanã “5º Yurê” substituindo os Cavaleiros do Adjunto e mais na frente a chegada das Guias Missionárias,  para Ninfas Sol e Lua, sob regência dos Turnos Reili e Dubali, Sabarana e Doragana. Depois dos Cavaleiros e Guias, se apresentaram à Clarividente, os Ministros dos mestres Adjuração e Ajanã. Para entrega dos nomes foram organizados os rituais, no Aledá do Templo, Turigano (Via Sagrada) e por último Casa Grande até o desencarne de nossa Mãe Clarividente.
Poucos meses após a Consagração do Adjunto, a preocupação de nossa Mãe Clarividente tornava-se evidente, uma vez que a nova estrutura montada não estava produzindo os resultados esperados, as forças não estavam chegando, devido a falta de entendimento de nós outros, Adjuntos e componentes e, consequentemente, da quebra de uma contagem. Ela promoveu várias apresentações do Adjunto com o seu povo para corrigir as falhas e não conseguiu. A contagem estabelecida era perfeita, contudo, não era obedecida. Alguns Adjuntos apresentavam mais de 7 Sétimos e outros menos e cada Sétimo mais de 6 Sextos e outros não conseguiam chegar à quantidade desejada. Foi quando o Pai Seta Branca sentindo o esforço e a preocupação de nossa Mãe Clarividente trouxe-lhe a solução,  acabando a obrigatoriedade  de uma quantidade fixa e transformando a estrutura do Adjunto em um “CONTINENTE”, chegando, ao mesmo tempo, novas classificações, as Estrelas e Turnos de Trabalho, para garantir a “CONTAGEM” e uma preparação melhor do Jaguar para outros eventos.  Diante do exposto fomos convocados para definir junto com Tia Neiva, na Casa Grande (denominado SÉTIMO), quais as classificações que deveriam permanecer, uma vez que várias classificações anotadas por nossa Mãe, apesar de textos diferentes, eram semelhantes ou tinham as mesmas características.
Quase ao mesmo tempo, outros trabalhos foram sendo implantados, como Unificação (Quadrantes), Turigano, Randy,  Cruz do Caminho, Leito Magnético, Abatás, Alabá, Estrela Sublimação e os Sandays, sempre com a participação dos Devas Arcanos (Alufã, Adejã e Umaray), nos ensaios e muitas vezes na  elaboração das instruções, assim como nas Consagrações de Falanges Missionárias,  Consagração de Enlêvo, Consagração de Falanges do Mestrado e de Adjunto.
A nossa Mãe Clarividente deixou a mesa posta e após a sua partida o Doutrinador deu continuidade aos trabalhos, aos rituais e consagrações. Além dos rituais e escalas no Templo Mãe,  os Devas assumiram, também,  a missão nos Templos do Amanhecer há, aproximadamente, 25 anos, presenciando muitas conquistas do povo, dos Presidentes e suas ninfas, principalmente do Trino Ajarã, em todo território nacional.
Desde já, me coloco à sua disposição, para quaisquer esclarecimentos mais detalhados sobre este e outros assuntos doutrinários.
ADJUNTO ADEJÃ-FRÓES
2º FILHO DE DEVAS

terça-feira, 8 de junho de 2010


Tia Neiva18.jpg


Trino Tumuchy, Mestre Mário Sassi

Texto: Trino Tumarã, Mestre José Carlos


Mário Sassi nasceu a 29 de novembro de 1921, à Rua do Oriente, 96, no bairro do Brás, em São Paulo, Capital, num ambiente social de negociantes judeus.

De família pobre e simples, pais desajustados, vivendo em ‘cortiço’, como eram conhecidas as ‘favelas’ de então, passou por muitas necessidades, sofrendo imenso por não ter oportunidades de desenvolver seus cabedais intelectuais.

Essas dificuldades passadas na fase inicial de sua reencarnação foram importantes para a sua jornada junto a Tia Neiva, quando ingressou na Doutrina do Amanhecer.

Fez o curso de madureza em 1945, na Escola Dr. Souza Diniz, da Praça da Sé, e no ano seguinte, conseguiu um diploma de ginásio em Jacarezinho, Norte do Paraná. Depois, na Vila Mariana, cidade de São Paulo, cursou o Científico.

Estudou Filosofia e Ciências Sociais na Universidade de São Paulo. Freqüentou cursos de Psicologia, Relações Públicas, Jornalismo e até de Anatomia.

Curtiu situações angustiantes durante a juventude, porque seus pais eram de condições modestas, e seu espírito ansiava por amplos e profundos conhecimentos filosóficos e científicos. Entusiasmou-se pelos movimentos leigos da Igreja, foi líder da Juventude Operária Católica - JOC, entretanto, nunca se sentia firme na fé separada da razão.

Ávido de palmilhar caminhos não batidos, transferiu-se para Brasília em 1962, quando o País experimentava diversificadas efervescências sóciopolíticas. Sob as graças do etnólogo e porta-voz do governo Goulart, Professor Darcy Ribeiro, tornou-se assessor de Relações Públicas da novel Universidade de Brasília, matriculando-se ali na condição de aluno de Ciências Sociais, vivendo momentos de realização intelectual, até que, com a Revolução de Março de 1964, passou, como a maioria dos universitários, a ser visado pelo novo regime implantado no Brasil.

Nessas circunstâncias adversas, insatisfeito e sentindo-se irrealizado no contexto da fé católica que, a seu ver, não lhe oferecia oportunidades de alargar-se em suas aspirações espirituais e sociais, entrou casualmente em contato com Tia Neiva, em 1965, quando ela entrava no sétimo ano de suas manifestações mediúnicas.

Neiva entrava nos quarenta anos de vida, e Mário, nos quarenta e quatro. O espírito perfeccionista de Sassi estava à procura de uma mulher ideal que o completasse em suas aspirações intelectuais.

Tia Neiva iria domar e dominar esta personalidade máscula, fazendo-o assumir sua transcendental missão de divulgação para o mundo da nova Doutrina do Amanhecer.

Cumpria-se, assim, um reencontro de determinação cármica, e Tia Neiva preparou cuidadosamente a jornada de Mário Sassi na Doutrina, principalmente sua adaptação ao novo sistema de vida, bem diferente daquele ao qual ele já se havia acomodado.

Desconforto, privações, enfim, dificuldades de toda ordem que seriam um desafio para aquele intelectual que se engajava no grupo de missionários de pequeno nível cultural, fazendo-o reviver sua infância difícil.


Consagrado, em 1978, como Trino Presidente Triada TUMUCHY, Mário tornou-se o Intérprete da Doutrina, responsável pelo acervo de Koatay 108, suas aulas, gravações, livros e fascículos doutrinários. Direcionado à Evangelização, foi um Raio de Koatay 108 na Linha do Amanhecer, com todos os Atons de força e poder.

Pai Seta Branca, incorporado em Tia Neiva, fez a Iniciação do Trino Tumuchy, e lhe disse: “Você é um missionário de Deus e, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, terá que anunciar as premissas da civilização do Terceiro Milênio, recebidas por intermédio desta médium Clarividente. Você dará testemunho do Espírito da Verdade, cuja missão é marcar a transição milenar. Os três anos que teve de aprendizado e disciplina seriam poucos se não fosse a grande bagagem de que é portador, pelas vidas que já teve neste planeta. Hoje mesmo dar-lhe-ei provas dessas vivências transcendentais. Mas não tente, nunca, ultrapassar a verdade, pois o Homem se alimenta apenas daquilo de que se pode dar testemunho. A transição real irá começar em 1984, quando Capela, o Planeta Monstro, fizer sentir à Terra sua aproximação. Abrirei para você um novo mundo e você escreverá com o Espírito da Verdade. A Clarividente, que coloco à sua disposição, tem seus olhos entregues a Nosso Senhor Jesus Cristo. Também você confiou a Ele sua paz e sua tranqüilidade, cujo penhor é a ausência de qualquer deslize moral. Tudo será feito pelo amor de um Deus todo poderoso e estarei aqui sempre que você precisar de alguma afirmação.”

O Trino Tumuchy sempre esteve ao lado de Tia Neiva, atendendo aos visitantes e a imprensa, principalmente filósofos e cientistas que buscavam explicações sobre a crescente Doutrina do Amanhecer, seus princípios e seus trabalhos mediúnicos, esclarecendo os fatos ligados à jornada dos Jaguares. Como parte importante de sua missão, além de numerosas aulas e reuniões evangélicas, escreveu muitos trabalhos doutrinários, inclusive os livros “Sob os Olhos da Clarividente”, “No Limiar do Terceiro Milênio” e “2000, a Conjunção de Dois Planos”, obras que condensam toda a filosofia de nossa Doutrina.

Após seu desencarne, em 25 de dezembro de 1994, o poder dos Tumuchys, o Raio de Força, manteve-se intacto, permanecendo sua ação nos trabalhos e rituais, continuando a ser aquela força invocada nas chaves de abertura.

Salve Deus!
--

Condessa de Natanhy.jpg



A história da Condessa de Natanry, ou Condessa
Natarry,

começa antes do episódio da Queda da Bastilha, marco

da Revolução Francesa, entre o fim do século XVIII e início do

século XIX. Revolucionários que não concordavam com o regime

monarquista na França entravam nas casas dos nobres,

cometiam atrocidades, assassinavam as pessoas, marcavam

essas casas com cruzes de sangue.

Segundo relatos, Tia Neiva dizia que a Condessa era

uma mulher rica, poderosa, altiva e era muito influente na

sociedade francesa da época, porém seu marido foi acusado,

antes da tomada do poder, de fazer parte desse movimento

revolucionário. A condessa assistiu ao julgamento de seu marido

e mesmo com todo o seu poder e influência, o mesmo foi condenado

à morte, apesar de ser inocente. A partir deste dia, por causa

dessa injustiça, ela mudou seu comportamento e começou a

participar de todos os julgamentos que aconteciam naquela época,

lutando para que a justiça sempre prevalecesse.

No astral superior, quando um espírito se desvia do

roteiro traçado para a sua vida na Terra, existe um julgamento,

chamado de Leilão, que ocorre quando os mentores daquele

espírito, em conjunto com altas entidades, julgam se devem ou

não desencarná-lo, pois aquela conduta desviada pode acarretar

ainda mais desatinos ao seu carma. Quando a Condessa

desencarnou, a espiritualidade a colocou junto aos Leilões. Ela

ainda se veste de preto devido ao seu papel de “testemunha dos

tempos”, como também por ter sido viúva de um homem

injustiçado. Hoje é uma entidade de altíssima hierarquia e teve

várias encarnações junto aos Jaguares.

No ano de 1982, por determinação de Pai Seta Branca,

Tia Neiva iniciou o trabalho de Julgamento. Preparou, então, a

representante da Condessa Natanry, na qualidade de testemunha

dos tempos vividos pelos Jaguares, figura que tornou-se

obrigatória nos Julgamentos e Aramês, perante a qual os

prisioneiros e prisioneiras devem passar e prestarem reverência

antes de retirarem suas atacas e exês, pois representa o espírito

da justiça zelando pelo cobrado e pelo cobrador. A primeira Ninfa

preparada para representar a Condessa foi Teresinha Bastos,

que assumiu esse papel nos primeiros rituais.

Hoje, a Ninfa Normanda Zelaya é a responsável pelas

representantes da Condessa, conduz a escala e é quem presta

todas as orientações necessárias.

Ser representante da Condessa Natanry é ter o

compromisso de zelar pela sua conduta e equilíbrio perante o

corpo mediúnico, tornando-se um referencial positivo para seus

irmãos e irmãs da Doutrina do Amanhecer. Importante lembrar

que as representantes não são uma falange missionária

específica, podendo pertencer a qualquer outra falange.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Entrevista dada pela minha Mãe, nossa Mãe Koatay 108

Não resisto a publicar, uma entrevista dada pela minha Mãe, nossa Mãe Koatay 108 a um jornal do Brasil em 10/08/1985




O amanhecer de Tia Neiva






Um psiquiatra assustado, um ônibus no rumo do desastre. Assim, a caminhoneira

trocou

a poeira da cidade em construção pela calma do vale que já abriga cinqüenta mil médiuns.

(Entrevista de) - MARILENE ANNA GALEAZZI

O psiquiatra estava sentando no rústico

consultório do hospital de madeira construído

junto ao acampamento do I.A.P. I. O único

que existia nestas plagas onde Brasília estava

nascendo, de um parto acelerado, das mãos

dos operários e da poeira vermelha. O sonho

de alvorada centro-oestina havia enlouquecido

alguns sertanejos. Eram casos raros no

meio de tanta esperança. Daí a presença de

um psiquiatra. Talvez a bela morena, uma

quase cigana de pele trigueira e olhos profundos,

fosse mais um caso de delírio. de fácil

diagnóstico. Afinal de contas no final dos

anos cinquenta a mulher que assumira uma

profissão pioneira em todo o Brasil: a de caminhoneira

que cortava as estradas do País

no seu “Internacional”, com isso já mostrava

que as coisas não andavam bem pelo lado

de sua cabeça e de seu coração. É realmente

não andavam. Neiva Zelaya, a viúva caminhoneira,

abriu o jogo para o psiquiatra:

“Acho que estou com estafa, tendo alucinações,

vendo espiritos e o pior é que estou

ouvindo tudo”. Quando o médico que atendia

Neiva a pedido de Bernardo Sayão, com quem

o marido dela havia trabalhado, tentava lhe

explicar que se tratava de um caso tipico de

pessoa que está trabalhando demais. Neiva

viu alguém surgir atrás de um biombo e inciar

um diálogo com ela. O médico prestou atenção

no diálogo, que girou em torno de assuntos

que ele conhecia muito bem. Coisas familiares.

Tratava-se de seu pai. Só que ele havia

falecido há algum tempo. Foi a partir deste

momento que a motorista profissional se

transformou na clarividente “Tia Neiva”, já

conhecida pelos quatro cantos do mundo, e o

médico tomou umaa decisão inesperada. Depois

de ficar lívido de espanto, apanhou seus

objetos, fechou o consultório, deixou Brasília

e nunca mais se ouviu falar nele.

- Para quem nasceu de uma família religiosa,

nordestina, com padres e freiras,

o começo deste trabalho espiritual

deve ter sido muito dificil. Não foi, Tia

Neiva?

Tia Neiva - Foi sim. Eles não gostavam de

“macumbeiros” e nem de mulheres independentes.

Só pela minha ousadia de ser uma

viúva que queria viver sua própria vida já

haviam me expulsado de casa uma vez.

- Que dizer que antes de todo este trabalho

espiritual, a decisão de ser caminhoneira,

principalmente em se tratando

de uma viúva jovem e bonita, custou

muito caro para a senhora?

- Tia Neiva - Custou, mas valeu a pena. Eu

sabia, eu sentia que tinha proteção de Deus.

Eu sempre me considerei uma boa motorista.

Dirigi por várias estradas deste Brasil. Naquela

época, os carros não tinham a mecânica

de hoje e nem as estradas eram pavimentadas,

a não ser umas poucas, nos troncos

principais. Por isto, eu era respeitada pelos

meus colégas. Justamente por ser considerada

boa motorista e boa companheira.

- Dá para falar um pouco de sua atuação

como motorista, na época em que

Brasília estava sendo construída?

- Tia Neiva - Meu carro, um internacional,

estava fichado na Novacap e as tarefas eram

sempre variadas. Mas sempre elas começavam

cedo e não era raro eu estar na rua às 5

ou 6 horas da manhã, com a carroceria cheia

de candangos para serem levados para os canteiros.

Trabalhávamos muito e, naquela época,

a gente tinha que dirigir devagar. O movimento

do Núcleo Bandeirante era intenso, as

ruas muito cheias de buracos e o povo muito

descuidado. Tenho recordações cheias de

amor daqueles tempos prioneiros.

- Os pioneiros que a conheceram naquela

época ainda lembram de muitas

histórias que contavam a seu respeito.

Entre outras coisas, a de que a senhora

tinha contatos com espíritos, enquanto

dirigia seu caminhão. Dá para falar sobre

isto?

- Tia Neiva - Na realidade eu já estava recebendo

mensagens e mantendo contato há algum

tempo. Coisas que me deixavam, ainda

por falta de maiores esclarecimentos, muito

perturbada. Um dia, dirigindo perto da construção

do Brasília Pálace Hotel, fui sacudida

violentamente oelo meu filho, a única pessoa

que estava comigo na cabine do caminhão.

Ele achou que eu estava delirando, já

que mantinha diálogo com uma pessoa invisível.

Esta pessoa me mandava, com maior

urgência, para casa, onde uma mulher necessitava

do meu socorro. Eu tentava argumentar

e relutava em não ir. Mas fui, e tudo aquilo

que o ser invisível para meu filho me falou,

realmente aconteceu. Isto foi o inicio de

uma série de fatos deste tipo.

- E a história de que a senhora previu o

acidente de um ônibus na Cidade Livre

e de que salvou a vida de duas pessoas é

verdade?

- Tia Neiva - É, e realmente se trata de uma

das coisas mais fantásticas que aconteceram

comigo. Um dia, depois de pensar que tinha

passsado com meu carro em cima duas pessoas

- que na realidade eram dois espiritos - fui

a um posto de abastecimento que ficava junto

aum restaurante de um casal de japoneses,

meus amigos e velhos conhecidos. Pedi ao

lavador do posto para dar uma lavada no rápida

na corroceria e no chassis, enquanto bebia

um café, fumava um cigarro, recostada no

batente da porta do bar. Do outro lado da rua

observei um homem que trazia na cabeça uma

espécie de televisão. Era um pequeno aparelho,

por onde comecei a ver o futuro imediato.

Entre outras coisas, vi uma moça se aproximando

o que ralmente aconteceu após, e

um grande acidente de ônibus, onde aconteceriam

algumas mortes. Quando vi o ônibus

na minha visão aparecer, saí correndo, me

peguei no braço do desconhecido, sob os protestos

da moça, que um tanto ciumenta tentava

me empurrar. Implorava para que ele

não subisse no ônibus e, no meio de toda esta

confusão, ele realmente nãos eguiu viagem.

Em poucos minutos, aconteceu um grande

estrondo como se fosse uma grande explosão.

No bar, todos ficaram silenciosos. Distante

um quilômetro de onde nos achavámos,

numa curva acentuada, aconteceu o terrível

acidente com o ônibus, cujo trágico saldo foi

de 4 mortos e vários feridos.

- Não era dificil viver assim, tão no meio

de dois mundos?

- Tia Neiva - Foi neste tempo que comecei a

viver no meio de uma multidão silenciosa

que me assistia e de outra barulhenta que me

exigia respostas. A primeira invisivel, estava

sempre me influenciando, ajudando na aproximação

de mundos inesperados, e só Deus

sabia o que chegava ao meu misterioso mundo

interior.

- Desta maneira é que foi chegando a

sua evolução. Foi assim, aos poucos, que

a senhora inicia sua missão?

- Tia Neiva - Mãe Yara, uma das minhas

mentoras, ja havia entrado em contato comigo

para me dizer que sem luta não há evolução.

Ai eu pedi para que ela me ajudasse, me

iluminasse, para que eu fosse exatamente

aquilo que Deus queria. E os meus tristes hábitos,

o que fazer com eles? Foi então que

não era preciso repudiar estes hábitos, já que

o belo é o resplendor do verdadeiro. Ela me

dizia: Não saia de você mesma, seja natural,

ame o que sempre amou e recuse o que sempre

recusou. A única diferença, Neiva, é aprender

e tolerar os seus amigos, até que você se

faça acreditada. Este será o período mais

dificil de sua missão, porém, só Deus conhece

Deus.

- A a senhora realmente se tornou uma

pessoa acreditada. É só ver o Vale do

Amanhecer nestes anos todos. Ou seja

em 16 anos, tão poderoso, tantas crianças

abandonadas e tantos médiuns.

Como funciona isso aqui?

- Tia Neiva - Aqui moram em torno de 3.500

pessoas. O Vale do Amanhecer, esta comunidade

religiosa que é visitada por pessoas de

todas as partes do mundo, já tem mais de 50

mil médiuns. No Brasil inteiro, os médiuns

seguidores da Doutrina do Vale do Amanhecer

já somam o número de 100 mil. Atualmente

temos 42 templos espalhados pelo

Brasil, todos funcionando sob a coordenação

dos Templo do Vale, que é dirigida pelo meu

filho Beto Zelaya. Temos muitas crianças

abandonadas vivendo em nossa comunidade.

Algumas são encaminhadas pelos juizado de

menores. Todas criamos com muito amor e

elas são, na verdade, a razão de nossa grande

alegria.

- Tia Neiva, a senhora é uma clarividente

e, segundo vários estudiodos do

assunto, possivelmente seja a única do

mundo nos dias atuais. O que é exatamente

uma vidente?

- Tia Neiva - A clarividente é uma pessoa que

tem cosnciência simultânea em vários planos.

Enquanto a pessoa está aqui, consciente,

pode estar em outro plano também.

- Quer dizer que a senhora, para fazer

os seus trabalhos, não precisa mais

encorporar?

- Tia Neiva - Não, eu não encorporo, Trabalho

completamente cosnciente.

- E esta história que corre pela cidade

de que a senhora possui um lugar onde

desceriam naves e que mantém contatos

com os extraterrestres, é verdade?

Se for, conte direitinho esta história

para a gente.

- Tia Neiva - Ha muitos anos mantenho contatos

com as “Amacês”, que a maioria das

pessoas chama de naves espaciais. Três vezes

por dia elas chegam junto a “Estrela Candente

do Vale”, é um templo aberto, para nos

ajudar. Os seres que estão nelas deixam as

energias boas e levam as as energias e os

espiritos negativos. Não me considero uma

ufóloga, nem uma parapsicóloga. A coisa, a

nível de extraterrenos, existe, mas não é da

maniera que se fala. É um fenômeno etérico.

Só vê quem tem o poder de enxergar em outras

dimensões.

- As suas previsões são famosas. Duas

delas, inclusive, mereceram destaque na

Imprensa de sérios países: a descoberta

do ouro em Serra Pelada e a Guerra nas

Malvinas. O que a senhora tem a dizer

agora sobre a AIDS, esta assustadora

doença que virou a sombra da morte para

a humanidade?

- Tia Neiva - É mais uma manifestação da lei

de causa e efeito. A lei do retorno. Jogar a

bomba atômica em Hiroshima não foi bom

para a humanidade. Tudo o que se faz, se

recebe de volta.

- Com isto a senhora está querendo dizer

que os americanos serão, em maior

número, as grandes vitimas da AIDS?

- Tia Neiva - Eu apenas quero dizer que não

foi positivo jogar a bomba atômica em

Hiroshima. Aquele povo sofreu muito. A lei

de causa e efeito tem se manifestado muito

nestes tempos em que se aproxima o Terceiro

milênio.

- Que dizer que a AIDS não tem cura,

Tia Neiva? Quer dizer que o homem está

condenado?

- Tia Neiva - A AIDS, antes que se espera, vai

ter cura. Cienstistas já estão trabalhando para

isto.

- A senhora concorda com as pessoas

que afirmam que a AIDS é transmitida

pelo contato sexual? A senhora sabia

que, por causa disto, já estão provando

que, em várias partes do mundo, está

diminuindo o relacionamento sexual

entre as pessoas?

- Tia Neiva - Isto não é verdade. Em alguns

casos pode ter havido coincidência. O que

está havendo mesmo, é um pânico geral, igual

ao que aconteceu no caso do herpes nos Estados

Unidos, em outras épocas. Eu afirmo

que, mais do que a AIDS, uma outra doença

vai preocupar a humanidade. Eu já falei sobre

esta ela nos anos sessenta e em recentes previsões.

Ela vai ser transmitida por uma fruta.

Quem comer desta fruta, vai se tornar transmissor.

- Voltando aos AIDS, já tem cura para

ela no Vale do Amanhecer?

- Tia Neiva - O que eu posso dizer é que na

época em que aconteceu uma verdadeira epidemia

de meningite nenhum de nossos cinqüenta

mil médiuns foi atacado por ela. Rezamos

muito, fizemos trabalhos e fizemos

muita defumação. Agora mesmo estamos recebendo

ordens dos nossos mentores para

vermos, a partir da próxima semana, o que

poderemos fazer em relação a AIDS para defender

nossa gente. O importante é ter fé,

amar a Deus e ao próximo. A lei do amor e a

proteção de Deus tudo se resolve. Mas, de

uma vez por todas, a história da AIDS não é

exatamente o que dizem. Vai ter cura. Tudo

será resolvido e é bom as pessoas terem

cosnciência e calma em relação a este asusnto

que já está virando uma neirose mundial.

- Todo ser humano, seja homem ou mulher,

faça o tipo de trabalho que fizer,

sempre, geralmente para obter sucesso

conta com um companheiro ou companheira.

A partir de que Mário Sassi, seu

atual marido, entrou na sua vida, o que

ele representou para toda esta obra?

- Tia Neiva - Tudo. Se não fosse ele, não

existiria o Vale do Amanhecer. Eu sou missionário

e ele ajudou a segurar a barra, que foi

pesada. Ele sabe as coisas que se passam comigo.

Ao nos olharmos, sem dizermos uma

palavra sequer, estamos nos comunicando.

Nós tinhamos encontro marcado. Tinhamos

que nos unir para este trabalho.

- Tia Neiva, como a senhora consegue

viver apensa com um terço de um pulmão

e diretamente ligada a uma máquina

de oxigênio, onde chega a consumir

dois litros por hora? De onde vem

tanta energia? Quem é este seu Deus?

- Tia Neiva - Vivo assim há muito tempo e

continuarei vivendo até quando Deus quiser,

enquanto meu pai Seta Branca precisar de

mim aqui para este trabalho. A força que me

move é a força do amor, que é a energia que

resolve todos os problemas, a energia que

transforma o mundo. O meu Deus é o Deus

Hieroglifico. O poder supremo que está em

todas as coisas. Neste planeta, nas plantas,

no aroma das matas frondosas, no mar, no

espaço, nas estradas, na porta estreita da vida,

na dor e no fundo do nosso coração. O Deus

que mostramos aqui no Vale do Amanhecer,

na preparação do homem do Terceiro Milênio.

Um Deus que quando as pessoas encontram,

não conseguem mais viver sem ele.

Um infinito caso de amor

.

domingo, 4 de abril de 2010

COMO EU CHEGUEI AO VALE DO AMANHECER


Eu, um dia levado por uma grande amiga, cheguei ao "Vale do Amanhecer", "Como paciente".
Exactamente como chegam a maioria das pessoas, que lá chegam, embora haja uma percentagem (mínima) que "chega", por Amor e também por curiosidade (Irei falar mais para diante de uma pessoa que lá eu conheci).
Assisti, pela primeira vez, a uma "mesa evangélica".
E recordo que a minha querida amiga, que me levou até lá, me perguntou;
- Jorge está bem? sente-se bem?
- Ao qual eu respondi que sim...
Até achei na altura um tanto estranho, tal pergunta. Porque eu me encontrava muito bem, parecia que já lá tinha estado a assistir a não sei quantas "mesas evangélicas", aquele cenário todo me parecia familiar.
Usando uma frase "popular", eu me sentia como "peixe dentro de água". É exactamente este o termo que me ocorre aplicar para explicar o meu estado de espírito.
Até que chegou a minha vez de ir falar e ouvir "A VOZ DIRECTA DO CÉU".
Aqui é que as coisas foram bem diferentes...
O meu espanto quando verifiquei que se eu estive de 5 a 10 minutos com a "Entidade de Luz", foi muito, eu acho até que nem foi tanto tempo.
Porque fiquei muito nervoso, e quase nada consegui falar. As palavras não me saiam da boca. Lembro que cheguei a dizer que nada tinha para falar, enfim uma atitude própria de quem não estava habituado. Ainda hoje me recordo tão bem, desta minha primeira passagem, pelo "Vale do Amanhecer", que ao recordar sorrio sempre.
Mas, também me recordo que apesar do tão pouco tempo que estive nos tronos, eu estava radiante, feliz como nunca, e só ansiava querer voltar lá o mais depressa possível.
O que veio acontecer no próximo dia de trabalhos, que na época (2007) era só uma vez por semana aos sábados.
Daí para cá foi uma caminhada normal...
Recebi o convite (três sábados seguidos) da Espiritualidade.Aceitei.
E foi a opção mais acertada que eu tive nesta actual encarnação.
E enquanto eu tiver forças para caminhar, caminharei no sentido da evolução.
Recordando-me sempre que é trabalhando na "Lei do Auxílio", é assim que verdadeiramente se consegue evoluir, seguindo pela "Porta e caminho estreito" de volta ao "Pai".
(O principio superior de todos os missionários é o trabalho).
Foi assim que os Mentores me ensinaram e (Ensinam).
É assim que eu me guio, dentro da minha conduta doutrinária.
Como eu disse (Escrevi) mais acima, nem só pessoas como "Pacientes" e por "Amor", é que chegam ao "Vale".
Eu nas minhas primeiras semanas de "Paciente", conheci uma senhora D.ª O......., que estava lá só por curiosidade.
Ela tinha cerca de 30 anos de espiritualidade. Aliás foi o motivo pelo qual um dia abandonou toda a família (Marido e filhos), e refez a sua vida sozinha. Não aceitavam o seu modo de "estar" na vida.
Ela própria dizia á família que não era deste "Mundo". que o seu "Mundo" era outro, o que não foi aceite pela família.
D.ª O......., era e é uma estudiosa da espiritualidade. Visita tudo que acerca de espiritualidade diz respeito. Basta ter conhecimento de que na morada "X" se pratica a espiritualidade, para ela se deslocar. Diz ela que é para aprender mais, para evoluir nos conhecimentos, sobre o Mundo Etérico.
E Eu, ainda me lembro de a convidar muitas vezes para fumar um cigarro e assim poder ouvi-la falar. Mais de metade das coisas que ela falava eu não entendia absolutamente nada...
Muitas vezes com vergonha lhe ia dizendo que estava a entender, mas mais tarde já lhe estava a telefonar para lhe dizer, que não tinha percebido isto e aquilo.
Eu hoje acho bastante "Giro", como ela sempre esteve com disponibilidade para me ensinar. E não era fácil, porque ela com muitas pessoas não queria sequer conversa.
Algumas vezes ela me dizia (E era nessas alturas que eu ficava "Fulo"), ... Lá mais para frente eu te explico isso melhor.
Imaginem eu querer saber tudo de uma vez e ela me responder assim, como eu ficava...
Hoje não só lhe dou razão, como a compreendo muito bem. Não podemos saber tudo de uma vez só.
Parafraseando nosso querido Presidente... Saber muito de uma só vez, só nos vai prejudicar, porque nos vai entupir, ou seja confundir ainda mais.
Para terminar dizer que esta minha amiga ao fim de várias semanas, depois de ser atendida chegou cá fora, e me disse que não mais voltava ao Templo, e de facto foi verdade porque nunca mais a vi lá.
Aproveitei para lhe perguntar qual o motivo, ao que ela me respondeu...
- Jorge como tu sabes eu cá só vim por curiosidade, e a espiritualidade sabe. Neste ultimo trono que estive a "Entidade de Luz", me disse... Minha filha, tu vens aqui só por curiosidade. Tens bastante sabedoria. Sabes muito sobre o que é o Mundo Etérico, mas não estás aqui a fazer nada...
Ao que a minha amiga D.ª O......., respondeu... É verdade Vovó, e não mais cá voltarei, porque como a minha querida Vovó sabe o motivo da minha vinda aqui, é realmente eu aprender mais sobre o vosso Mundo.
E assim fez não mais lá voltou...

sábado, 3 de abril de 2010

O ESPÍRITO "ADELINA"


...Muitas vezes quando eu estava assim, Ela voltava e fazia o mesmo, o
mesmo que fez quando Ela me ensinou a rezar. Eu já expliquei a vocês que
quando, quando Mãe Yara começou a aparecer, que Ela chegou, essa maravilha
que é igualzinha a essa fotografia que, que eu psicografei agora. É igualzinha,
aquela coisa linda, aquele rosto lindo, e eu:

“ – Ah, já sei! Isso aí deve ser “Madame Satã.”

Do jeitinho que me ensinaram na Igreja Católica:

“ –Não, vai pra lá!...”

“ – Minha Filha, eu vim ensinar você!

“ – Não! Espíritos do Mal, Espíritos do Mal e do Bem, se afasta de
mim!”

Porque eu falava do Mal e vinha do Bem, eu também não queria do
Bem e falava:

“ –Espíritos do Bem e do Mal, se afasta de mim!”

Então Mãe Yara começou a vir e chamava assim: ADELINA.
Ela vinha numa cadeira de rodas, numa cadeirinha de rodas toda
especial, assim meio deitada. Aí um dia eu escutava assim gemendo, eu olhei,
ouvi um gemido, ela tava assim, virou, eu falei:

“ – Puxa, mas como parece com... – eu esqueci, uma conhecida lá que eu
vi, até muito bonita – A senhora se parece muito com ela!”

Ela falou:
“ – É, minha filha, eu sou uma pobre aleijada, eu sofro muito, eu tenho
dores que só a prece, você tem o poder da prece, você...

E começou a me ensinar o Ectoplasma:

“ – Por exemplo, quando você fala, o seu ectoplasma...”

“ – Eu sei lá o quê é ectoplasma!”

Mas, devagarzinho eu fui aceitando, foi registrando dentro de mim.

“ – Vamos rezar!”

“ – Eu não preciso rezar não. Vamos rezar o credo!

Eu pensava comigo: Reza o credo se ela for do mal ela se afasta.

“ – Vamos rezar o credo!”

Ela dizia:

“ –Não, o credo não, vamos rezar assim, vamos rezar um Pai Nosso!”

Eu falei:

“ – Porquê não o credo?”

“ –Não, porque o credo não é pra curar, o credo é outra...”

Não dizia que era ruim não.

“ – Mas vamos rezar assim, fazer o Pai Nosso.”

Aí começava, que é esse Pai Nosso que eu rezo até hoje, que quero
que vocês também rezem assim:

“ – Pai Nosso que está nos céus e em toda parte...”

Então, quando eu já tava consultando, comecei a atender, eu perguntei
assim:

“ – Padre Nosso?”

Ela falou:

“ –Não! PAI Nosso! Nós estamos rezando pra JESUS e pra DEUS!”

E tirar que JESUS é um e DEUS é outro. Foi muito difícil, nesses Pai
Nosso que eu rezava, comecei a aprender que JESUS é um e DEUS é outro. E
foi muito difícil na minha, no meu princípio católico tirar isso da minha cabeça.
Mas já calejada consegui.

Então, quando eu tava assim nervosa, eu escutava um gemido, era
Ela. Agora, eu sô muito fácil de ser enganada assim, sabem? E Ela foi me
ensinando a rezar, e naquelas rezas, depois começou a conversar, começou a
melhorar, até que um dia Ela ficou boa.

Agora, enquanto eu conversava e rezava com Mãe Yara doente, a
“coitadinha”, né? Eu via eu chegando em outros Planos, e é isso que eu quero
levar a vocês. Você tá conversando, aqui um Pai Nosso, uma coisa que eu me
admirava:

“ – E perdoe as nossas dívidas, se nós perdoarmos aos nossos
devedores...”

Então eu falava:

Então, se eu não perdoei o inimigo, também não posso pedir a DEUS
que perdoe as minhas dívidas, tá entendendo?
E nesses pequenos, nesses pequenos esclarecimentos, eu ia me
elevando aos Mundos Espirituais, por exemplo, como o Canal Vermelho. E
voltava, depois que Ela tava melhor, quando acabava de rezar:

“ – Bom, eu vou-me embora, não quero tomar seu tempo...!

Eu falava:

“ – Ah, é muito bom!”

Nunca sintonizava, imaginem se eu não fosse Clarividente! Eu tava era
um bicho ainda outra vez, porque não sintonizava, depois que, entenderam?
Então, quando vocês... E outra coisa, eu vi, uma coisa que eu reparei, já mesmo
com vocês aqui...

Salve Deus!

"Tia Neiva"


Explicações do Adjunto Anoro Mestre Marcos de Sousa

Em uma encarnação anterior Mãe Yara se chamava ADELINA, e se
apresentava para Tia Neiva, no início da Missão, na roupagem de ADELINA.
Apesar de ser um Espírito de altíssima hierarquia, Ela se apresentava como uma
paraplégica, buscando despertar no coração de Tia Neiva os valores necessários
para compreender a Lei de Auxílio.

quinta-feira, 4 de março de 2010

A interferência de um Irmãosinho.




Tinha eu acabado de fazer um trabalho, na ajuda da lei do Auxilio, fiz uma pausa para tomar um café, quando vi dois jaguares vibrando um no outro, logo de imediato intervi, para reconciliar. É essa a nossa missão também, tentar sempre apaziguar as vibrações menos boas, quando elas estão acontecendo.


Até aqui tudo bem, os dois jaguares ficaram de bem outra vez, (eu tinha falado ao ouvido de cada um, dizendo que o outro estava menos bem, e que precisava de auxílio e tolerância, da nossa parte, hoje é ele amanhã somos nós). Ambos compreenderam a missão e ficaram contentes?


Entretanto acaba a pausa, é hora de voltar para o trabalho, e eu cheio de energia do trabalho que tinha feito antes nos tronos, entrei no Templo de mangas arregaçadas, pronto para trabalhar.


Ainda estava à pouco tempo dentro do Templo, quando um irmão comandante, se vira para mim e diz, ...Mestre, Mestre, não pode estar aqui!


Esta frase foi como um punhal que me atravessou, todo o meu corpo. Pois eu estava com todo o meu amor e carinho tentando ajudar, no que fosse preciso.


retirei-me de uma forma robotizada, (não era eu a caminhar), para me sentar no banco enfrente ao Pai Seta Branca. Ali fiquei tentando acordar, (como quando acordamos de um pesadelo), do que me estava acontecendo. Eu não queria acreditar. Demorei horas acordar, até que passadas bastantes horas eu fiquei mais em mim.


No final do dia, já depois da meia noite, (porque eu não conseguia deixar de pensar, no que me aconteceu), recebo uma mensagem da minha mentora.


"Pois é filho, aquele, irmãosinho, que estava tentando pôr a discórdia entre aqueles dois jaguares, não o conseguiu, porque o meu filho interviu, instalando a concórdia neles. Só que ele foi junto de si, e na primeira ocasião, vingou-se."


E eu falhei, fiz julgamentos, a minha mente não parava de condenar, tudo por falta de esclarecimento e principalmente de amor, tolerância e humildade.


Mas nem tudo foi mau, ganhei experiencia, aprendi e tenho a certeza de que na próxima estarei mais atento.


Resta-me pedir desculpa ao Mestre comandante, que não teve culpa nenhuma do que aonteceu, (não sabia, e continua sem saber, porque me disse o que disse).